História
História do Instituto Metodista Granbery
Em 1889, Juiz de Fora era um dos principais centros econômico e cultural da região sudeste e forte reduto dos ideais republicanos, liberais e iluministas. Foi neste contexto, que o professor Jonh Mc Pearson Lander chegou ao Brasil juntamente com sua esposa e um filho de colo para, no dia 8 de setembro de 1889, abrir as portas do Juiz de Fora High School and Seminary que foi planejado durante os trabalhos da Junta de Missões (Board of Missions) nos Estados Unidos, em 1889, sob a liderança do Bispo John Cowper Granbery, pretendendo oferecer à sociedade de Juiz de Fora um ensino reconhecido como eficiente, de bom nível, segundo o modelo americano, além de promover o ensino teológico para a formação de ministros da igreja. Em 1890 a instituição recebe um novo nome - Colégio Americano Granbery, em homenagem ao Bispo com o mesmo nome.
Vocacionado para ser uma instituição comunitária e solidária, o ideal mais amplo era transformá-lo na "Universidade Metodista no Brasil". Neste sentido, o programa de ensino estava harmonizado, de "maneira a mais completa, com as principais universidades americanas". Seu primeiro curso foi o de Teologia, fundado em 1890, pois a ideia era a de preparar pastores metodistas para "conquistarem o Brasil como um todo". Mas o ideal universitário foi adiado por um pequeno espaço de tempo, tendo a educação básica iniciado suas atividades com os cursos primário e secundário já no primeiro ano de funcionamento da instituição. Em 1890, o número de alunos aumentou e com a denominação de Colégio Americano Granbery, o currículo passa a enfocar a Leitura, a Aritmética, Geografia, Português, Ditado, Caligrafia, Composição, Desenho e Catecismo. E até os nossos dias a educação básica no Granbery representa uma importante contribuição para o avanço da educação na cidade de Juiz de Fora e em nosso país, conciliando tradição e modernidade, busca por excelência na qualidade do ensino e perpetuação dos valores éticos e cristãos. Muitos nomes ilustres da história do nosso Brasil frequentaram as salas de aula do Granbery.
A Instituição sempre teve no esporte uma de suas marcas mais notáveis. Atualmente, as atividades esportivas continuam ocupando lugar de destaque na educação granberyense e, por isso, uma área de 22.000 m² é destinada ao Centro de Educação Física e Esportes.
Fiel à sua origem vanguardeira, já em 1904 foram criados mais dois cursos superiores: Farmácia e Odontologia. Em seguida, vieram as faculdades de Direito (1911) e Pedagogia (1928). Os cursos criados atendiam sempre às constantes reivindicações da comunidade. Em 1939, após períodos de muitas crises, o projeto de universidade acabou-se, mas não o sonho, pois o ideal da volta dos cursos superiores permaneceu nos corações dos granberyenses. No dia 5 de junho de 1999, na Igreja Metodista do bairro de São Mateus, foi realizado um Ato Solene de Instalação da Faculdade Metodista Granbery. No dia 2 de agosto, daquele mesmo ano, aconteceu a aula magna do primeiro curso a marcar a volta do sonho: Administração.
Hoje, além do curso de Administração, a Faculdade Metodista Granbery oferece à comunidade, os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Educação Física Bacharelado, Educação Física Licenciatura, Engenharia Civil, Pedagogia, Sistemas de Informação e Psicologia, além de cursos de pós-graduação e extensão. O ensino superior no Granbery está voltado para contribuir de forma efetiva na formação de pessoas, por meio de processos educativos inovadores, inclusivos e participativos, fundamentados nos valores e princípios da tradição metodista e no compromisso ético por uma sociedade mais justa. Além de buscar ampliar o nível de referência educacional, regional e nacional, embasado no compromisso com a qualidade e inovação dos serviços que oferece à comunidade interna e à sociedade.
Com vistas à preservação da memória, foi criado, em setembro de 1993, o Museu Granbery, em área de 170m². No local, encontram-se peças, móveis, máquinas e aparelhos que evidenciam a história do Instituto desde os primórdios. O Museu dispõe de acervo bibliográfico remanescente de algumas de suas antigas faculdades que, juntamente com a documentação, constituem-se em fontes de pesquisa para estudiosos, graduandos, mestrandos e doutorandos.
O Museu é, ainda, um espaço de pesquisa e de consulta para os alunos do Colégio e onde, periodicamente, são realizados saraus que contam com a presença de representantes dos vários segmentos do Granbery e da sociedade juizforana. O Instituto mantém alguns símbolos que estreitam as relações de carinho dos alunos e ex-alunos para com o Colégio: Hino Granberyense, "G" de Ouro, "Árvore", "Torre" e "Sino Granberyense". A Associação dos Granberyenses se encarrega de manter sempre viva essas relações.
A construção de um estado d'alma que se convencionou chamar de "espírito granberyense" , frase essa atribuída a Tarboux, é marca indelével que acompanha, ao longo da existência, todos aqueles que passam pela Instituição.
Desde a sua fundação, o Instituto tem se destacado pela qualidade do conhecimento científico-cultural que ministra e pela sólida formação dada aos seus estudantes, transmitindo-lhes princípios e valores que os preparam para a vida. Entre seus alunos despontam vultos que marcam hoje, ainda, presença positiva na religião, na política, nas artes, na diplomacia, na livre iniciativa, na educação, nas ciências, e que se destacam pela contribuição que dão ao desenvolvimento técnico-científico do País.
Este fato atesta a significativa influência que o Granbery tem exercido na educação e na formação cultural brasileira. Como parte dos festejos comemorativos de aniversário da fundação (8 de setembro), a comunidade promove várias atividades nos dias que antecedem ou sucedem esta data, tais como, assembleias comemorativas com os alunos, cerimônias cívicas, a festa da família, o culto solene de ação de graças e um delicioso almoço por adesão.
O Granbery está sempre de portas abertas para todos aqueles que quiserem nos visitar! Venha fazer parte da família Granberyense!
Prof. Ms. Andréa Castro de Assis Lopes