Ex-aluno de Educação Física conquista título de mestre na Federal de Juiz de Fora
A tarde de 21 de junho de 2021 teve sabor especial para João Guilherme Vieira da Silva, ex-aluno de Educação Física da Faculdade Metodista Granbery: foi quando conquistou o título de mestre pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), um feito e tanto, mas que não surpreende para um jovem que chegava à faculdade às 8h e só ia embora às 22h40.
“Me comprometia em estudar, apresentar trabalhos nos grupos de estudo, dar aulas de monitoria, participar ativamente dos laboratórios e pesquisas do Granbery”, elenca com entusiasmo João Guilherme, de 25 anos, que não desligou os motores e já participa do processo seletivo de doutorado na mesma UFJF.
Tanta dedicação sempre chamou atenção da turma de graduação, que iniciou em 2015. João Guilherme foi bolsista de ICC (iniciação científica), estagiário do LABmusc, monitor de bioquímica e de fisiologia humana e do exercício, além de também monitor de cinesiologia e biomecânica. Entrou no mestrado da Federal de Juiz de Fora com bolsa apenas seis meses após formar-se no Granbery.
“Os resumos que publiquei durante a graduação e minha iniciação científica que publiquei assim que entrei no mestrado me ajudaram a computar os pontos e conseguir uma bolsa da CAPES. Por isso, não poderia ter vínculo empregatício. Hoje atuo como personal trainner autônomo”, explica ele.
Paixão pela pesquisa
A inclinação pela pesquisa está na origem de sua trajetória exitosa. “Minha maior motivação foi o grupo de estudos da Faculdade Metodista Granbery, pois por meio dele tive o primeiro contato com artigos científicos e desde lá me apaixonei pela pesquisa”, afirma João Guilherme, que foi a dois congressos internacionais (40º e 41º Celafiscs), em que apresentou dois resumos de forma oral com plenária e arguição.
O tema da dissertação de mestrado na UFJF foi “Efeitos do treinamento resistido para falha muscular sobre a fadiga aguda: uma revisão sistemática e meta-análise?”. Ele explica que o trabalho compara o treinamento para falha muscular versus o treinamento para não-falha muscular sobre a fadiga aguda. “Nossas descobertas mostraram que treinar para a falha muscular aumenta a fadiga aguda, o que demanda mais tempo para recuperação e, consequentemente, restabelecimento do desempenho físico”, detalha.
Além de oferecer consultoria online e presencial, João Guilherme Vieira da Silva é membro do grupo de pesquisas do laboratório de treinamento de força - LabFOR/UFJF.